segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Liberte sua mente. Questão número um.


 Navegando na internet encontrei um site que continha uma pesquisa dizendo ser as 50 perguntas que irão libertar sua mente. Achei interessante. E pensei largar o questionamento a uma rede social.
A primeira delas foi: “quantos anos você teria se você não soubesse quantos anos você tem?”
E você caro (a) leitor, antes de correr os olhos na leitura, que idade teria?
Achei tão interessante a diversidade das idades respondidas e mais, ninguém dizer que teria a sua própria idade.
Por horas pensei na minha idade e como deveria se sentir uma pessoa de 36 anos. Até pedi ajuda do Google, mas nas respostas, nada foi muito objetivo para me ajudar nesta reflexão.
Quando eu tinha 16 anos, achava que aos 36 anos estaria casada, com três filhos, um emprego do qual seria apaixonada, uma casa própria e estabilidade financeira. O tempo passou e hoje a única certeza que tenho é que nada é certo. Tudo muda o tempo todo de lugar.
E realmente não sei como deveria se sentir uma pessoa da minha idade. O fato é que já tenho essa idade e mesmo que eu me sentisse com 7, 17 ou 70 anos tenho que lidar com as contas que chegam, com as decisões a tomar, com o desafeto, com o afeto, com as alegrias e as tristezas, com os conceitos de certo e errado e aplicá-los, com as minhas verdades, as minhas mentiras, com o dia a dia, com o fardo das coisas que não gosto de fazer, mas o tenho. Com o prazer das coisas a fazer e que nem sempre dedico o tempo que gostaria. E, contudo, talvez a única conclusão que eu tenha, hoje, é que a maturidade é algo adquirido com o tempo, vivência e muita observação. Se eu tivesse que voltar o tempo, certamente cometeria os mesmos erros ou outros erros, mas ainda sim, os cometeria, parece ser coisas da idade.
Mas a reflexão é válida. Para mudar o que não se gosta, melhorar o que já gosta. Procurar uma forma de doer menos às articulações e deixar de se sentir uma “velha”, de melhorar o senso de humor e não se sentir uma criança birrenta. Enfim!
A proposta é irmos a lugares que só vai quem dedica tempo para refletir e se possível, usufruir.
            Semana que vem vamos falar um pouco da segunda pergunta: “O que é pior, falhar ou nunca tentar?”





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