domingo, 26 de junho de 2011

Nossa poesia

Teremos!
Vamos ter tudo que sempre quisemos:
 uma rede...
    um sol
        dois livros
               novela.
Crianças correndo pelo pátio fazendo barulho...
                    gatos, cachorros
                          a gente lendo...
                                 ( bem  per. ti. nho, um do outro)
                                      Se amando,
                                                        APAIXONADOS! 





sábado, 25 de junho de 2011

Você perdeu.. ganho eu...

Na vida só se comete enganos... vivendo-a... quem não arrisca, quem não se entrega não vive..  

"Quem nasceu valete, não se mete a rei.
O amor não vale trinca. Com a sorte não se brinca, e eu brinquei.
O meu castelo, eu fiz na lama. Era falsa a minha dama.
Vou procurar esquecer. Ela foi o blefe que eu paguei pra ver".

A letra diz mais... 

Noves fora, quase nada
E era de vidro o anel
Meia volta na ciranda
Não há estrelas no céu
Não tem saudade nem mágoa
Meu amor fala outra língua
De você o que naufraga
De você só o que míngua

Sua graça não me anima
O meu pranto não é seu
Já dobrei aquela esquina
Onde você me perdeu

Foi você quem se perdeu de mim
Foi você quem se perdeu
Foi você quem perdeu
Você perdeu

Vou dizer num verso breve
Pra por num samba-canção
Que hoje a minha vida é leve
Sem você no coração

Então conheci uma nova chance.. um amor palpável, a segurança de um amor tranqüilo... 

Hoje tenho quem desvele
Quem me vista à fantasia
Quem escreva em minha pele
Coisas que eu não lhe diria
Hoje a minha vida rima
E agradeço àquele adeus
Que eu vi naquela esquina
Em que você me perdeu

Então começa um nova história.. desde o dia que esse me perdeu... 

Foi você quem se perdeu de mim
Foi você quem se perdeu
Foi você quem perdeu
Você perdeu

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Era uma vez...



...  (Sempre gostei das histórias que começam com “era uma vez”).. 

Então, como ia dizendo.. 

Era uma vez, um mundo onde todas as pessoas estavam sempre com pressa...   tanta pressa que a expressão de suas faces eram franzidas e tensas, todos sempre estavam muitos ocupados em ter de chegar, ter de fazer, ter de receber, ter de pagar, ter de limpar, ter de executar, ter, ter, ter... 
Lá vivia uma mulher. Cabelos loiros, caracolados, olhos bem redondos, feito bola de gude. 
De longe, pretos, com a luz direta, castanhos. Curiosos, estralados e brilhantes. Cílios grandes e marcantes. E, em sua face, pequenas sardas...
Quando pequena sonhava que seria professora, teria 3 filhos e viveria numa casa com cortinas presas na janela, flores no parapeito, no quintal as crianças descobririam o mundo e em seus dia-a-dia teria como companheiro um homem amável, batalhador, forte e corajoso que lhe daria a segurança de um amor tranqüilo... 
Suas escolhas a levaram para outro caminho e o sonho se desfez.. 
Mas, ao contrário do que possam imaginar, não se tornou amarga.. Ela ainda acredita na boa fé das pessoas apesar de TODOS os seus enganos.
No fim de um dia exaustivo, colocou  as crias para dormirem, tomou uma ducha rápida e caiu na cama.. na imensidão dessa, suspirou profundo e se pos  a chorar.. 
                                                          si-len-ci-o-sa-men-te ...

.. para que seus filhos não lhe ouvisse e nem pensassem que era uma pessoa triste ou fraca.. e baixinho comungou com Deus...
“Estou tão cansada.. me sinto tão, tão sozinha... queria tanto encontrar um amigo, mas que pudéssemos ser realmente amigos, que eu pudesse contar com seu porto seguro, que ele me fizesse rir mais e sentir que a vida não é assim tão pesada como o dia de hoje..”
em sua prece...
                                                                adormeceu. 




quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma história para ser vivida!

Esvaziando caixas encontrei um recorte de jornal. 
Trazia um artigo de Eduardo Castor Borgonovi que tinha vivenciado a triste experiência de ver sua mulher sendo assaltada em frente de casa, alguns metros dele, por 3 homens armados e que depois de suas reflexões encontrou em seus arquivos o texto que segue (uma história verídica), que espero que sirva à você como serve, até hoje, para mim. 


A peça de lingerie.    
(Autor desconhecido)



"Meu cunhado abriu a última gaveta da cômoda e retirou um pacote embrulhado com papel de seda. "Isso" ele disse, "não é combinação, isto é uma lingerie".
Desembrulhou e entregou-me a peça.
Era linda, de seda, feita a mão e bordada com rendas.
A etiqueta do preço com um desenho enorme ainda estava afixada."

Jan comprou a peça na primeira vez que estivemos em New York, há uns 8 ou 9 anos atrás. Ela nunca usou. Ela estava guardando-a para uma ocasião especial. Bem, acho que agora é a ocasião."
Ele pegou a peça de minhas mãos e colocou-a na cama junto com as outras roupas que separaram para levar à funerária.
Ele acariciou a peça por um momento, bateu a gaveta, virou-se para mim e disse:
- Todo dia é uma ocasião especial.

Fiquei relembrando aquelas palavras durante o funeral e os dias que se seguiram, quando os ajudei, ele e a minha sobrinha a superar a tristeza que segue à uma morte inesperada.

Fiquei pensando neles durante o vôo de volta para a Califórnia. Pensei em todas as coisas que a minha irmã não pode ver, ouvir ou fazer.
Pensei nas coisas que ela fez sem perceber como elas foram especiais.
Ainda continuo pensando nas palavras dele, elas mudaram minha vida.                                                        Estou lendo mais e esperando menos. Fico sentada na cadeira admirando a vista do jardim sem a neura de ficar arrancando as ervas daninhas.
Estou gastando mais tempo junto com a minha família e amigos e menos tempo em reuniões.
Sempre que possível, a vida deveria ser uma experiência a ser saboreada, e não uma prova. Estou tentando reconhecer estes momentos e usufruí-los.

Não estou "guardando" nada, usamos todas as nossas porcelanas chinesas e os cristais para todos os eventos especiais como: perder alguns quilos, consertar um vazamento da pia, para a primeira florada das camélias.
Visto meu blazer preferido para ir ao mercado quando sinto vontade.
Minha teoria é: se sinto que está sobrando dinheiro, gasto quanto quiser em um pequeno pacote de guloseimas sem pestanejar.
Não estou guardando meu melhor perfume para festas especiais, os caixas em lojas e atendentes em bancos têm narizes que funcionam tão bem quanto os dos meus melhores amigos de festas.
"Algum dia" e "um dia desses" estão perdendo a importância no meu vocabulário.
Se for útil ver, ouvir e fazer agora. Não sei o que minha irmã teria feito se soubesse que não estaria aqui para o amanhã a que a todos nós foi permitido. Acho que ela teria ligado para todos da família e a alguns amigos íntimos. Poderia ter ligado para antigos amigos para se desculpar e reparar brigas do passado sem importância. Penso que ela teria ido jantar num restaurante chinês, sua comida favorita.

Estou supondo... Nunca saberei... São essas "pequenas coisas deixadas sem fazer" que me deixariam brava se soubesse que o meu tempo seria limitado. Brava por ter, algum dia, cancelado encontros com bons amigos. Brava por não ter escrito cartas que pretendia ter escrito. Brava e arrependida por não ter dito ao meu marido e filhas e quanto eu realmente os amo.

Estou tentando muito não adiar, impedir, ou guardar alguma coisa que proporcione alegria e brilho a nossas vidas.
E toda manhã quando abro meus olhos, digo a mim mesma que isso é especial. Todo dia, toda hora, todo minuto, todo suspiro é realmente...Um presente de Deus!