quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Precisamos dos dias de chuva para contemplar o sol

Não, não tem sido nada fácil.
Desta vez as dificuldades são de proporções diferentes e nunca experimentadas.
Cansei de me repetir e não mudar absolutamente nada, embora soubesse que teria a opção de esperar a poeira baixar e viver...
Expus as feridas. E tenho quase que diariamente remexendo nelas. Tem dias que chego a cair de joelhos no chão e clamar piedade. Outras, deixo latejar até adormecer.
Constatei que não sou quem gostariam que eu fosse. E vejam bem, já não sei mais quem sou.
Ainda sim, és bem possível me ver por aí, sorrindo!
Tenho descoberto tantas coisas. Poderia passar horas te contando, mas creia em mim, o milagre está em você. Na sua fé e no amor.
Ainda aguardo sentir o perdão em meu peito. E se puder ser perdoada, melhor. Se não puder, ainda sim, seguirei.
Já estive tantas vezes nesse deserto, e todas as vezes nele me perguntava: "porque Senhor?" Me achava ruim e merecedora do castigo.
Até que um belo dia descobri o poder da fé.
E todos os dias minha fé é testada.
Tem dias que caio em cilada, mas tudo bem, amanhã com certeza, será um dia melhor.
E tem dias que é exaltação, amor, alegria, conquistas, vitórias.
"Tudo posso naquele que me fortalece"
Eu clamei por ele, e em reposta ele me disse: aqui estou!
A vida é um milagre e o maior presente que podes receber.
Essa tristeza vai passar.
Essa fase "ruim" também.
O vazio será preenchido.
O medo espantado.
E o paraíso será pequeno para tudo que tens para conquistar.
Creia.
Precisamos dos dias de chuva para contemplar o sol.




segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Liberte sua mente. Questão número um.


 Navegando na internet encontrei um site que continha uma pesquisa dizendo ser as 50 perguntas que irão libertar sua mente. Achei interessante. E pensei largar o questionamento a uma rede social.
A primeira delas foi: “quantos anos você teria se você não soubesse quantos anos você tem?”
E você caro (a) leitor, antes de correr os olhos na leitura, que idade teria?
Achei tão interessante a diversidade das idades respondidas e mais, ninguém dizer que teria a sua própria idade.
Por horas pensei na minha idade e como deveria se sentir uma pessoa de 36 anos. Até pedi ajuda do Google, mas nas respostas, nada foi muito objetivo para me ajudar nesta reflexão.
Quando eu tinha 16 anos, achava que aos 36 anos estaria casada, com três filhos, um emprego do qual seria apaixonada, uma casa própria e estabilidade financeira. O tempo passou e hoje a única certeza que tenho é que nada é certo. Tudo muda o tempo todo de lugar.
E realmente não sei como deveria se sentir uma pessoa da minha idade. O fato é que já tenho essa idade e mesmo que eu me sentisse com 7, 17 ou 70 anos tenho que lidar com as contas que chegam, com as decisões a tomar, com o desafeto, com o afeto, com as alegrias e as tristezas, com os conceitos de certo e errado e aplicá-los, com as minhas verdades, as minhas mentiras, com o dia a dia, com o fardo das coisas que não gosto de fazer, mas o tenho. Com o prazer das coisas a fazer e que nem sempre dedico o tempo que gostaria. E, contudo, talvez a única conclusão que eu tenha, hoje, é que a maturidade é algo adquirido com o tempo, vivência e muita observação. Se eu tivesse que voltar o tempo, certamente cometeria os mesmos erros ou outros erros, mas ainda sim, os cometeria, parece ser coisas da idade.
Mas a reflexão é válida. Para mudar o que não se gosta, melhorar o que já gosta. Procurar uma forma de doer menos às articulações e deixar de se sentir uma “velha”, de melhorar o senso de humor e não se sentir uma criança birrenta. Enfim!
A proposta é irmos a lugares que só vai quem dedica tempo para refletir e se possível, usufruir.
            Semana que vem vamos falar um pouco da segunda pergunta: “O que é pior, falhar ou nunca tentar?”





terça-feira, 4 de novembro de 2014

Minha vó dizia: se conselho fosse bom, não se dava. Vendia! Mas...

Li uma vez um texto da Martha Medeiros que dizia para confiarmos em Deus, mas trancar o carro. O texto tentava distinguir as vítimas genuínas das não. E comprovar os efeitos de nossas atitudes e decisões.
Ela cita como exemplo, uma pessoa que estaciona o carro numa rua escura deixando a chave na ignição. Concluindo, então, que não significa necessariamente que ela seja roubada, mas se for, ela foi uma “panaca”.
Toda essa história me fez lembrar do relato daquele carinha incrível, do tipo que você nem acredita estar na sua vida, que te comenta que andou falando de ti para um amigo e que confidenciou a ele que não se imaginava mais se apaixonar e que esse lhe responde em sorriso: “quando a gente menos espera, estamos dentro!”
O que me faz usar metáforas para explicar esse momento. Eu posso estar estacionando meu carro em uma rua escura e que pior, com a chave na ignição, e que não significa necessariamente que eu seja roubada, mas se eu for e se eu sentir o coração dilacerado, serei uma panaca!
Diz o texto: “não há prêmio ou punição na vida, apenas conseqüências”. Portanto: “tranque o carro na rua escura, também dentro de sua garagem, não entre no quarto de um neandrethal e se não estiver bem certa do que deseja, não deixe uma vela acesa perto de uma janela aberta, pense duas vezes antes de mandar seu chefe para um lugar que você não gostaria de ir, não tenha em casa Doritos, Coca-cola e ouro branco se tiver planejando perder uns quilos e lembre-se do que a bisavó dizia: regue as plantas, regue suas relações, regue seu futuro, porque sem cuidar, nada floresce. E por via das duvidas, confie em Deus também, que mal não faz”.
Acredito que todos nos temos medos, mas se ainda sim saímos por ai, observando pessoas, mesmo quando não queremos mais nos apaixonar o que será que esperamos que aconteça?
A vida é isso, fascínio, encantamento e infelizmente desencantamento e além do mais, é passageira. Não somos nada e ninguém sem o amor. É ele que nos faz querermos ser uma pessoa melhor, a sonharmos e querermos compartilhar esses sonhos.
Ainda estou em dúvida se tiro meu carro dessa rua escura, ou se o deixo lá, talvez sem as chaves, só para dificultar um pouquinho em caso de arrombamento. Ou, se realmente confio em Deus e o deixo lá, com vidros abertos e chaves na ignição.

Cá entre nós, se esse ladrão em questão me pegasse pela mão e me dissesse vem?