sábado, 30 de novembro de 2013

Injusto quando um decide por dois.

Ahhh aquela sexta-feira!
Era para ser como uma sexta qualquer, onde se levanta cedo, vence os prazos, as metas, os obstáculos e se vai para casa se perguntando porque está fazendo isso com sua vida..
Ahhh mas naquela sexta-feira cada minuto era eternidade. Não tinha como se concentrar em nada além da hora marcada.
Aquela em que você marcou para poder olhar nos olhos. Sorrir junto, falar, perder a fala, sentir os pés suar, uma mão esbarrar na outra sem querer, pressentir que ali dá samba e constatar..
E o tempo, padrasto, voa!
e te tira a noite e te joga no colo o amanhecer que te obriga a despedida.
E lá está o novo dia, lhe tirando tudo que a magia da noite têm.
E você se distraí. Você se perde. Você se constrói. E tudo ocupa o lugar da saudade e das incertezas.
A noite não deixou de ser noite, nem tão pouco o dia deixou de ser dia. Mas eu, eu nunca mais serei a mesma.
Mas parece que o problema não é meu é Dele.. Ele que está dizendo para si mesmo que não merece ser tão feliz..
Parece que o problema não sou eu, seria o mesmo com qualquer uma..
Mas parece que sou eu que tenho vivido sem as minhas sexta-feiras..
Injusto quando um decide por dois.


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