Domingo, 04 de maio, Guaporé.
Estou hospedada na casa de uma adorável amiga.
Sua casa sem carinhos ou cuidados, fica no meio do mato. Um
mato que me dá medo.
Dentro da casa o calor e aconchego desta que faz questão de
me receber. E bem!
Tudo muito simples. Mas a companhia, a comida, a cerveja, e
a cama quente são de primeiro mundo.
Lia me ensinou tudo que não sei. A vida, certamente, não lhe
foi tão carinhosa como ela é a mim quando vem com seu “trator”. E desta, não
sei se aprendi algo. Mas teimo em acreditar que apenas o amor transforma. Esse
mesmo amor, escorregadio, frágil, narcisista. Mas ainda sim, amor!
É esse amor que vai me levar. É esse amor que a prende a
Guaporé. Até o dia em que estejamos prontas para novos amores ou o mesmo amor
em outros lugares.
Que possamos seguir na vida, gentil com ela. Para que ela
nos possa retribuir da mesma forma.
Que presentes como Lia e Dudu nunca me falte.
Que Guaporé possa ser para muitos o mesmo lindo cartão
postal.
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