sexta-feira, 9 de maio de 2014

Cartão Postal

Domingo, 04 de maio, Guaporé.
Estou hospedada na casa de uma adorável amiga.
Sua casa sem carinhos ou cuidados, fica no meio do mato. Um mato que me dá medo.
Dentro da casa o calor e aconchego desta que faz questão de me receber. E bem!
Tudo muito simples. Mas a companhia, a comida, a cerveja, e a cama quente são de primeiro mundo.
Lia me ensinou tudo que não sei. A vida, certamente, não lhe foi tão carinhosa como ela é a mim quando vem com seu “trator”. E desta, não sei se aprendi algo. Mas teimo em acreditar que apenas o amor transforma. Esse mesmo amor, escorregadio, frágil, narcisista. Mas ainda sim, amor!
É esse amor que vai me levar. É esse amor que a prende a Guaporé. Até o dia em que estejamos prontas para novos amores ou o mesmo amor em outros lugares.
Que possamos seguir na vida, gentil com ela. Para que ela nos possa retribuir da mesma forma.
Que presentes como Lia e Dudu nunca me falte.

Que Guaporé possa ser para muitos o mesmo lindo cartão postal.


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