domingo, 23 de março de 2014

A desgraça do desejo realizado

Depois de uma garrafa de vinho não se consegue mesmo deitar na cama e ficar acordada, mas como queria rever o filme P.S. Eu te amo.
Deixei a tevê alta, pois sabia que acordaria uma hora com o som (torcendo que há tempo).
A dor nas costas estava terrível. E a dor na barriga?
Por que tenho feito isso comigo?
Comer até não aguentar mais, beber até esgotar o estoque ou simplesmente não descer mais...adormeci, não faço ideia de como..
                                                   
                                                                   *** Acordei! ***

Acordei na parte em que ele recém morreu. Sempre choro horrores nesse filme.

A  ressaca se uniu a dor nas costas. Precisava de um comprimido para dor: Dorflex! Em cima da geladeira.
Porque diabos alguém guarda a embalagem vazia?
Na caixinha de remédios..
Ufa! uma cartela cheia.

Papel higiênico teve de ir para cama junto...
Me encostei no travesseiro. Deus como queria um braço forte para me abraçar nesse momento. Que não entendesse porque assisto esses filmes para chorar, mas que estivesse ali, me acolhendo e se possível, encantado pela minha sensibilidade..

Não planejei a vida assim,. não mesmo..

E a desgraça de ter acordado para assistir o filme, sozinha, sem o conforto dos braços fortes, é o filme acabar e você se encontrar acordada as 4h da manhã, tomando chá de hortelã ouvindo My Sweet Song




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