Em dia de nascimento falemos de uma forma de nascimento... Acabo de enterrar a pessoa que me gerou, nos gerou, que me deu de presente: a vida... a quem costumamos chamar de MÃE...
Estranhamento é o que me descreve, além da sensação nítida de como somos pequenos... em todos os lados que olho, vejo julgamentos, e o amor: nunca está puro..
não há perdão, misericórdia, caridade, reciprocidade e a dor fica mais dolorida, pois ela vem acompanhada com a solidão...
Você abre mão de enterrar quem chamas de mãe porque ninguém intende a sua dor e por que passou cinco dias perdido em seus vícios e nesse momento nada mais importa...
Você abre mão de acalentar seus filhos porque precisa faturar com o verão, não faz mais parte da vida da mulher com quem gerou suas crias e porque está decepcionado... e quem não está?
Você abre mão de ir dar conforto a quem criou porque não tem afinidade com outra parte da família, está doente, não pode se estressar...
Abre mão de dizer que sente muito e carinhosamente, abraçar a quem está ali, sem saber o que sentir, porque não concorda com suas lágrimas, porque não aceita o seu abandono ...
E você olha para um lado e vê julgamento, olha para o outro, outros... e a lágrima escorre...
Tentei ser a melhor filha que pude.. em minha pequinês levei tempo para perdoar.. a me perdoar...
Deus em sua infinita sabedoria certamente sabe o proposito de tantos desencontros e encontros...
Morre o corpo, vive a alma em busca de evolução...
Que Deus me ajude a não enterrar mais ninguém por alguns bons anos.. duas mortes em um ano foi avassalador.. mas me fez pensar em minha morte, eu que nunca havia parada para pensar sobre...
Eu, que sempre me disse apaixonada por pessoas, me encontro assim.. amarga..vazia... espero que passe e eu volte a acreditar no que há de melhor nas pessoas...
Obs: Sou doadora de Órgãos, e façam o que for mais em conta com meu corpo, queimar ou enterrar, mas desde que não antes de 24horas... e desejo que quem sentir minha partida, tente elevar os pensamentos e me levem sempre em seus corações..
Estranhamento é o que me descreve, além da sensação nítida de como somos pequenos... em todos os lados que olho, vejo julgamentos, e o amor: nunca está puro..
não há perdão, misericórdia, caridade, reciprocidade e a dor fica mais dolorida, pois ela vem acompanhada com a solidão...
Você abre mão de enterrar quem chamas de mãe porque ninguém intende a sua dor e por que passou cinco dias perdido em seus vícios e nesse momento nada mais importa...
Você abre mão de acalentar seus filhos porque precisa faturar com o verão, não faz mais parte da vida da mulher com quem gerou suas crias e porque está decepcionado... e quem não está?
Você abre mão de ir dar conforto a quem criou porque não tem afinidade com outra parte da família, está doente, não pode se estressar...
Abre mão de dizer que sente muito e carinhosamente, abraçar a quem está ali, sem saber o que sentir, porque não concorda com suas lágrimas, porque não aceita o seu abandono ...
E você olha para um lado e vê julgamento, olha para o outro, outros... e a lágrima escorre...
Tentei ser a melhor filha que pude.. em minha pequinês levei tempo para perdoar.. a me perdoar...
Deus em sua infinita sabedoria certamente sabe o proposito de tantos desencontros e encontros...
Morre o corpo, vive a alma em busca de evolução...
Que Deus me ajude a não enterrar mais ninguém por alguns bons anos.. duas mortes em um ano foi avassalador.. mas me fez pensar em minha morte, eu que nunca havia parada para pensar sobre...
Eu, que sempre me disse apaixonada por pessoas, me encontro assim.. amarga..vazia... espero que passe e eu volte a acreditar no que há de melhor nas pessoas...
Obs: Sou doadora de Órgãos, e façam o que for mais em conta com meu corpo, queimar ou enterrar, mas desde que não antes de 24horas... e desejo que quem sentir minha partida, tente elevar os pensamentos e me levem sempre em seus corações..
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