Gabriel está hoje com 17 anos. Vivendo seu grande amor, que na era digital, nasceu virtualmente.
Sua namorada é de Belo Horizonte. Ele é de Porto Alegre.
Em janeiro deste ano ela veio buscar seu presente de aniversário: conhecer pessoalmente Gabriel.
Em julho, até mesmo para lhe retribuir tanto afeto, ele foi matar saudades na terrinha dela...
Colocar meu primogênito naquele avião, sozinho, não é só me convencer de que os filhos crescem, é constatar que sou LOUCA por ele e não medi esforços para satisfazer seu sonhos...
Enquanto eu, parada lá no saguão, diante uma vidraça, observava o seu embarque, imaginava o seu sorriso, seu coração pulsando em alegria e as lágrimas no meu rosto escorriam...
Claro que ele chegou lá e não me ligou. Ligo eu!
Em poucas palavras ele descreve que chegou bem e estava bem. Mas, o tom de sua voz me fez lembrar de quando era pequeno.
Ele tinha mais ou menos 7 anos e teria um encontro com seu pai e irmãs na feira do livro. Fomos pela manhã cedinho no local marcado para que eu pudesse entregá-lo ao pai. Enquanto esse não chegava, observa que ele estava apreensivo.. Então lhe pergunto:
" - O que foi meu filho?" Ele responde:
"- não queria ir!". Silêncio..
Argumento que deveria ter pensado isso antes de combinar. Que já era tarde e que eles já estavam quase chegando. Ele me pede então para ir com eles.. Lhe digo que não daria e que eles, eram sua família. Ele com seus olhinhos cheio de água me diz: -" não é justo que elas possam ficar com quem tem mais afinidade e eu não!" Penso em lhe responder, que também não achava justo, mas lhe dou um beijo e digo: vamos!
Entrego-o ao pai. Dou tchau. Viro as costas e as lágrimas começam a rolar..
Como eu quis dizer a ele para ficar comigo. Mas queria que ele aprendesse a enfrentar seus medos. Uma mãe precisa disso: coragem para dizer não aos filhos, mesmo com muita vontade de lhes dizer Sim e lhes colocar embaixo do braço.
Não existe dia que eu olho para ele e constato: no fim.. até agora deu tudo certo...
te amo te amo te amo..
Sua namorada é de Belo Horizonte. Ele é de Porto Alegre.
Em janeiro deste ano ela veio buscar seu presente de aniversário: conhecer pessoalmente Gabriel.
Em julho, até mesmo para lhe retribuir tanto afeto, ele foi matar saudades na terrinha dela...
Colocar meu primogênito naquele avião, sozinho, não é só me convencer de que os filhos crescem, é constatar que sou LOUCA por ele e não medi esforços para satisfazer seu sonhos...
Enquanto eu, parada lá no saguão, diante uma vidraça, observava o seu embarque, imaginava o seu sorriso, seu coração pulsando em alegria e as lágrimas no meu rosto escorriam...
Claro que ele chegou lá e não me ligou. Ligo eu!
Em poucas palavras ele descreve que chegou bem e estava bem. Mas, o tom de sua voz me fez lembrar de quando era pequeno.
Ele tinha mais ou menos 7 anos e teria um encontro com seu pai e irmãs na feira do livro. Fomos pela manhã cedinho no local marcado para que eu pudesse entregá-lo ao pai. Enquanto esse não chegava, observa que ele estava apreensivo.. Então lhe pergunto:
" - O que foi meu filho?" Ele responde:
"- não queria ir!". Silêncio..
Argumento que deveria ter pensado isso antes de combinar. Que já era tarde e que eles já estavam quase chegando. Ele me pede então para ir com eles.. Lhe digo que não daria e que eles, eram sua família. Ele com seus olhinhos cheio de água me diz: -" não é justo que elas possam ficar com quem tem mais afinidade e eu não!" Penso em lhe responder, que também não achava justo, mas lhe dou um beijo e digo: vamos!
Entrego-o ao pai. Dou tchau. Viro as costas e as lágrimas começam a rolar..
Como eu quis dizer a ele para ficar comigo. Mas queria que ele aprendesse a enfrentar seus medos. Uma mãe precisa disso: coragem para dizer não aos filhos, mesmo com muita vontade de lhes dizer Sim e lhes colocar embaixo do braço.
Não existe dia que eu olho para ele e constato: no fim.. até agora deu tudo certo...
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