domingo, 10 de junho de 2012

As nossas verdades...

Colocando a casa em ordem, pensava em ti e sobre as verdades...
a verdade do outro,
a nossa verdade,
a verdade imposta pelo cotidiano...
e me parece bem difícil lidar com essa...
Olho para seu olhar distante e penso:  para onde estão indo? Onde mora a paz desta alma?
Retorno, te busco, não te encontro...
Eu só não quero que você parta deixando em mim essa saudade que apenas para de latejar, mas não deixa de doer...
Quero ver essa boca sorrir, esses olhos brilharem, brincar de polícia e bandido, brigar, fazer as pazes e dormir cheio de expectativa de que tudo valeu a pena...
Sentarmos velhinhos lado a lado, olharmos um para o outro e concluirmos: que foram as dificuldades que nos fez forte;
Que foi na tristeza que encontramos Deus;
E que foi o amor que nos salvou...



Eu te amo meu irmão.. 


sábado, 2 de junho de 2012

Escuta telefônica

Como é bom ouvir conversas bem humoradas de casais que se flertam.
Eu estava no ônibus, e atrás do meu banco, sentava um rapaz ao celular. Eles combinavam para  sairem e comemorarem alguma conquista dela. Por gratificação, ele,  iria lhe presentear com um livro no dia dos namorados.
O livro era de Jostein Gaarder, Viagem ao Mundo Fantástico (o mesmo autor de O mundo de Sofia) e risos entre eles, ouvia-se o riso dele...
Pareceu-me que ela também tinha algo para lhe presentear, pois ele começou a descrever inúmeras coisas que ela poderia lhe dar...
Dizia ele: Algo que eu goste? hummm Milk Shake do Bobs? Não! Vai me levar naquela pizzaria para comer aquela pizza de tomate com canela?
Ahhh é algo que já fizemos juntos? Já sei, vai me dar um dos episódios do House? Então, aquela fronha branca? (hahahahahha risos meus agora)...
Exausto, ele diz: "Tu sabe que eu não gosto de surpresas né? Por isso, já te disse o presente que vou te dar e mais.. vou comprar no Cebo, que é mais barato.. (credo! além de pão duro, grosso, pensei! hahahahaha).
A parada dele chegou. Ele desembarcou ainda ao telefone. Se eu fosse ela, já teria lhe dito, se quer me dar um presente, me dê um namorado! hhahaha, mas vá que ela faça parte da turma dos que dizem que " desistir do que não vale apena, não é desistir, é usar a inteligência a seu favor?
Talvez seja melhor mesmo... ficar apenas com o Cebo.



sexta-feira, 1 de junho de 2012

Trechos....
Gostei muito desse livro.. aqui vai algumas partes que anotei..


Diga a verdade.
Diga a verdade.
Diga a verdade.

"Já que o mundo é tão corrupto, mentiroso, instável,
exagerado e injusto, só se deveria confiar naquilo que se puder provar com os próprios
sentidos, e isso torna os sentidos na Itália mais fortes do que em qualquer lugar da
Europa. É por isso, diz Barzini, que os italianos toleram generais, presidentes, tiranos,
professores, burocratas, jornalistas e industriais de medonha incompetência, mas jamais
irão tolerar a incompetência de "cantores de ópera, regentes, bailarinas, cortesãs, atores,
cineastas, cozinheiros, alfaiates...". Em um mundo de desordem, desastre e fraude,
algumas vezes só a beleza merece confiança. Somente a excelência artística é
incorruptível. O prazer não pode ser sucateado. E, algumas vezes, a comida é a única
moeda real."


"Você recebeu a vida; e seu dever (e
também seu direito como ser humano) encontrar alguma coisa de belo nessa vida, por
mais ínfima que seja."


"- Assim como existe na escrita uma verdade literal e uma verdade poética, também no ser
humano existe uma anatomia literal e uma anatomia poética. Uma delas você pode ver; a
outra, não. Uma é feita de ossos, dentes e carne; a outra é feita de energia, memória e fé.
Mas ambas são igualmente verdadeiras."


"Querido santo, por favor, por favor, por favor...
conceda-me a graça de ganhar na loteria." Esse lamento dura meses. Por fim, irritada, a
estátua ganha vida, baixa os olhos para o suplicante e diz, com uma repulsa cansada:
"Meu filho, por favor, por favor, por favor... compre um bilhete."



Depois dessa experiência, que ocorreu há mais ou menos dez anos, Richard do Texas
começou a rezar o tempo todo, para sua própria surpresa. Sua prece era sempre a mesma.
He não parava de suplicar a Deus: "Por favor, por favor, abra o meu coração." Era só isso
que ele queria — um coração aberto. E sempre terminava a prece na qual pedia um
coração aberto perguntando a Deus: "E, por favor, me mande um sinal quando isso
acontecer." Hoje, lem-brando-se dessa época, ele diz:
— Cuidado com o que você pedir quando estiver rezando, Sacolão, porque você pode
conseguir. - Depois de alguns meses rezando constantemente por um coração aberto, o
que vocês acham que Richard conseguiu? Isso mesmo: uma cirurgia cardíaca de
emergência. O peito dele foi literalmente aberto, as costelas afastadas uma da outra para
fazer com que um pouco da luz do dia finalmente penetrasse no seu coração, como se
Deus estivesse dizendo: "Que tal esse sinal?" Então agora Richard sempre toma cuidado
com suas preces, segundo ele.
- Quando rezo por qualquer coisa hoje em dia, sempre termino dizendo: "Ah, e Deus? Por
favor, me trate com delicadeza, tá?"

"O local de descanso da mente é o coração."


"Na sua próxima vida, você pode voltar como uma daquelas pobres mulheres
indianas que ficam quebrando pedras na beira da estrada, e descobrir que a vida não é tão
divertida assim. Então valorize o que você tem, tá? Continue a cultivar a gratidão. Você
vai viver mais. E, Sacolão? Me faz um favor? Toque a sua vida para a frente, tá bom?
- Eu estou tocando.
- O que eu quero dizer é... encontre alguém novo para amar um dia. Leve o tempo que
precisar para sarar, mas não se esqueça de um dia compartilhar o seu coração com outra pessoa."

CULTIVE A GRATIDÃO.