" Tirou do bolso um objeto do tamanho de uma caixa de fósforos. 'É pra você'. Rasguei o papel e descobri um minúsculo cofre de madeira fechado com um ganchinho. Abri. Sobre um papel de seda, havia três minúsculas estatuetas, três mulheres nuas, de cores diferentes. Surpresa.
' Trouxe-as do México, sem ter a menos idéia do que se passava com você. Esse país conhece a arte de encontrar as portas secretas que levam ao interior dos pensamentos. Por que três mulheres? Porque uma história nunca vale por si mesma e no amor a armadilha consiste em estar obcecada por uma só.
Observa a primeira. Tem olhos abertos, os dedos apertados. É a mulher que dá.
A segunda tem os dedos abertos. É a que toma.
Agora, olhe com atenção a terceira.
Tem os olhos fechados, as mãos cruzadas sobre o ventre. O que pensa ela?
'Não sabia o que responder. Ela parecia sem vida... - Está morta? - Arrisquei.
- Não. Ela espera - disse Vladimir.
- Há sempre duas mulheres para conhecer antes daquela que o espera"
' Trouxe-as do México, sem ter a menos idéia do que se passava com você. Esse país conhece a arte de encontrar as portas secretas que levam ao interior dos pensamentos. Por que três mulheres? Porque uma história nunca vale por si mesma e no amor a armadilha consiste em estar obcecada por uma só.
Observa a primeira. Tem olhos abertos, os dedos apertados. É a mulher que dá.
A segunda tem os dedos abertos. É a que toma.
Agora, olhe com atenção a terceira.
Tem os olhos fechados, as mãos cruzadas sobre o ventre. O que pensa ela?
'Não sabia o que responder. Ela parecia sem vida... - Está morta? - Arrisquei.
- Não. Ela espera - disse Vladimir.
- Há sempre duas mulheres para conhecer antes daquela que o espera"
O próximo amor. Yves Simon. p. 90-91.
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