terça-feira, 16 de junho de 2015

Com você

Só vou se você for,
Só fico se você ficar ...



Escolhas

A vida é frágil, sabemos!
Mas, o que muitos desconhecem, é que as relações humanas são muito mais.
Diante da blindagem, vem a vaidade.
Aquilo que te feriu. A quem você feriu.
O que fizeste para ter algo, o que o outro o fez para tê-lo.
O que somos, o que temos, o que fazemos.
Acreditamos que sabemos o que é melhor para o outro. E o outro, para ti.
E todos julgamos.
E, podendo, interferimos.
Então, fica difícil acreditar.
Aceitar as pessoas como elas são.
Amar.
Perdoar.
Conviver.
Afinal, a verdade está comigo.
E a tua verdade, está contigo.
O consenso?
Ficou lá do lado de fora.Quase que inexistente.
Cada um para o seu lado. Até que tudo seja dito, mesmo sem nada a dizer.
Talvez algum dia aja o tempo do saber que o caminho para ser feliz é cada um fazer sua escolha e arcar com elas.
É cada um cuidar da sua vida. Ocupar-se de verdade dessa...
A  sua vida.
O querer bem, na minha modesta opinião de nada tem haver com o fazer escolhas pelo o outro.
E não há verdade a ser dita.
Apenas escolhas.






Conversas imaginárias

Não sei por que tem sido tão difícil escrever. Sempre o considerei tão fácil.
O fato que toda vez que abro a página os dedos travam, mas os sentimentos, não. Permanecem aqui, como um Tsunami.
Vagueio entre páginas, perfis, livros, roupas, músicas.
Passeio na praia.
Sento-me em frente ao mar e canto em voz alta a música que ecoa no fone de ouvido.
Tenho conversas imaginárias com meu ex-terapeuta.
Assim como imagino como tem sido a vida de mãe da minha melhor amiga e das coisas extraordinárias que Nina (sua filha de 1 ano e cinco meses  - se não me engano-) tem a feito sorrir e chorar, e das vezes que ela tem dito para si mesmo: "como gostaria que tu visse isso amiguxa!.
Queria saber como é ter alguma certeza.
Eu não tenho nenhuma.



Falas do coração

Muitas vezes peguei o papel e a caneta para te rascunhar.
Depois de formado a frase, as palavras eram relidas, riscadas e descartadas.
Não queria te dizer nada que me vitimizasse. Nem nada que pudesse te machucar.
Como escrever?
O amor não consegue dizer e a ausência não consegue calar.
Quando vejo, me pego torcendo para que estejas feliz.
Feliz como sempre achei que o fizesse, feliz como sempre quis ser.
Se pudesse ainda te guardar em meus braços, abraços..
Não o podendo simplesmente te guardo aqui.
Até um dia, um talvez, um reencontro.