quinta-feira, 3 de abril de 2014

Sem explicação

Estive pensando, aliás, como tenho pensado.
Fico na cama imaginando tudo que tenho para fazer e quero fazer: "amanhã vou acordar cedo e blá, blá, bá..."
Sem me dar conta, projeto. E tudo parece, então, apenas projeção.
As tarefas diárias pesam o fardo de qualquer coisa que queira imaginar pesado. Depois de terminado a satisfação acarinha o corpo exausto.
E quando se procura um pouco de poesia vem a realidade: as contas, as decisões, as mudanças.
Se imagina o amor que gostaria de ter e viver.
Se imagina a situação econômica que gostaria de ter e desfrutá-la.
Se imagina a cama cheia com seus filhos (acrescento aqui minha nora) e compartilhar: amor, cumplicidade, serenidade.
E você tenta ser forte, corajosa, leal, feliz. Mas, você chora.
Como se o que quisesse para ser feliz fosse tão simples. E de tão simples que é, não sei explicá-lo.